Educar um menino não é o mesmo que educar uma menina. E reconhecer essa diferença é o primeiro passo para formar homens equilibrados, responsáveis e conscientes de sua missão no mundo. O desenvolvimento masculino precisa ser intencional, respeitando as características próprias da masculinidade: força, liderança, coragem e senso de dever.
O menino, desde pequeno, precisa de espaço para exercitar a força física e emocional. Ele precisa de desafios, de oportunidades para testar seus limites, de atividades que envolvam esforço, superação e disciplina. A educação dele deve conter elementos que estimulem a coragem, a resiliência e a capacidade de assumir responsabilidades. Não se trata de incentivar a agressividade desordenada, mas de formar o autocontrole e o domínio próprio que todo homem precisa ter.
Além disso, os meninos precisam de ícones masculinos. Eles aprendem por imitação. Por isso, é essencial que tenham contato com figuras masculinas de referência: pais presentes, avôs afetuosos, tios que ensinem, professores firmes e justos. Homens que mostrem, com o exemplo diário, o que significa ser responsável, trabalhador, protetor e íntegro. Um menino que cresce sem referências masculinas fortes corre o risco de se perder em modelos distorcidos de masculinidade.
A partir da idade da razão, é importante inseri-lo, pouco a pouco, no universo masculino: conversas de homem para homem, pequenas tarefas que exijam compromisso, o ensino sobre o dever de proteger os mais fracos, de sustentar a família no futuro, de cuidar com seriedade de tudo o que lhe for confiado. O menino precisa se ver como alguém chamado a lutar por aquilo que é bom, justo e verdadeiro.
Educar um menino para ser homem é formar nele a consciência de que sua força tem uma missão: servir, proteger e edificar. Não podemos deixá-los crescer como meninos eternos, imaturos e sem direção. O mundo precisa de homens bem formados. E isso começa dentro de casa.
Share this post