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A Origem da Paz e da Guerra
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A Origem da Paz e da Guerra

Um convite à interioridade, à gratidão e à busca da verdadeira felicidade

A paz e a guerra não começam fora de nós, mas dentro. Antes de qualquer conflito no mundo, há uma batalha silenciosa travada no coração do homem. É ali que se acendem as faíscas da discórdia ou se acalma o fogo com a brisa serena da paz. A alma humana, inquieta e desejosa de sentido, pode ser abrigo de luz ou campo de sombras — depende do alimento que ela escolhe: o rancor ou o perdão, a pressa ou o silêncio, o egoísmo ou o amor.

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Na essência, a busca pela felicidade é sempre uma busca pelo transcendente. Ainda que muitas vezes nos contentemos com distrações passageiras, com o conforto imediato ou os pequenos triunfos do dia, há algo mais profundo em nós que clama por eternidade. O ser humano foi feito para mais do que satisfazer vontades. Ele foi criado para o infinito. Por isso, mesmo rodeados de bens, continuamos sedentos até que a alma se incline diante do que é eterno.

É na meditação da brevidade da vida que o coração se alinha com o que importa. Quando nos damos conta de que o tempo escorre pelos dedos, começamos a ver com outros olhos o que nos cerca: o sorriso dos filhos, o cheiro do café, a gentileza inesperada. O olhar agradecido transforma o cotidiano em milagre. E um coração grato, mesmo diante das dores, não se fecha para a esperança.

Ao contrário, o coração angustiado e atribulado vive em modo de sobrevivência. Não sonha, não contempla, não deseja mais do que passar pelo dia sem desmoronar. E isso não é vida. Fomos feitos para mais: para amar e sermos amados, para realizar com coragem a missão que nos foi confiada, para encontrar no profundo da alma aquela centelha de alegria que vem de saber quem somos e para onde vamos.

A verdadeira felicidade não está na superfície. Ela mora na profundidade onde Deus habita. É na fé que a alma repousa, é no cumprimento da nossa vocação que o coração se aquieta. Quando descobrimos que ser feliz é ser aquilo que devemos ser — em verdade, em amor, em comunhão com o Criador —, então deixamos de apenas sobreviver. E começamos, enfim, a viver.

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